Pesquisar este blog

segunda-feira, 13 de junho de 2011

Dia dos Namorados, clichês, afins...




De tudo ao meu amor serei atento
Antes, e com tal zelo, e sempre, e tanto
Que mesmo em face do maior encanto
                                Dele se encante mais meu pensamento.  
(Vinicius de Moraes)

     Tão dúbia quanto a continuação do poema é a mentalidade de quem se mune de frases feitas e de um “eu te amo eternamente” distribuídos ao longo dos pares que consegue compor de forma quase exponencial.

     Que eu te amo se tornou bom dia, é mais do que sabido por todos. Porém, o que leva uma pessoa a se declarar a quem mal conhece? Uns culpam a sociedade de hoje, outros, menos esperançosos, discursam sobre a banalização do amor atualmente. Eu culpo nada. Só responsabilizo a insatisfação mútua. A pressa é inimiga da perfeição, como diria a minha a avó, a sua avó e a avó da sua avó. O afeto é construído, pessoas são conquistadas, você não amará alguém que conheceu hoje em um espaço de quatro dias. As pessoas nutrem sentimentos medíocres, relacionam-se de forma de medíocre e reclamam quando colhem justamente o que plantaram. Criaram o verbo “desamar” para que ninguém arque com a responsabilidade. “ Tu és eternamente responsável por aquilo que cativas” – disse certa vez o autor que contrapôs Maquiavel.
     A banalização existe porque existe quem se preste ao banal. Pressa, falta de compromisso, ignorância, negligência, intransigência. É por isso que os relacionamentos não duram, é tudo uma prolongada troca de saliva, mentiras e fluidos. Para quê? Frustração mútua.
     Eu acredito que existe amor, mas não qual como narram. Um amor inato que cada um sente a sua maneira, um amor mutável, que se adéqua às mudanças no decorrer do relacionamento. Não que diminua ou cresça, apenas se transforme. “Na natureza nada se perde, nada se cria...” Por que deveria eu, como conseqüência da natureza e brutalmente vinculada a ela me comportar de modo diferente? Até Darwin teve essa sensibilidade de adaptação. Assim prevejo o amor. Ora pode ser fraternal, ora Eros, ora platônico... Conviver é uma tarefa difícil e exige muito de nós mesmos e dos outros ( principalmente de nós mesmos), o desencadear dessa experiência é que determina a vitalidade de nossos relacionamentos. Por isso, algumas vezes interrogada: “ - Você me ama como antes?” - Não. E isso está longe de ser um aspecto negativo.
     Dia dos Namorados, como tantos outros feriados comerciais, não é mais que apelo emocional e econômico e motivo de frustração para solteiros mal resolvidos. Porque sim, é necessária a má resolução para se frustrar com tão pouco. Também é uma boa desculpa para convencer aquele seu namorado que está há três dias vestindo a calça do moleton para levantar do sofá. ( Se tiver sorte ele tira a barba)... De qualquer maneira, não é uma data mais especial que o restante dos dias juntos e mais importante do que um presente é saber que existe outro ser humano dotado da incrível capacidade de te aturar mesmo com teus defeitos inaceitáveis. Isso é impagável e um “eu te amo” de beira de esquina não cobre.
     Em meus relacionamentos  eu aprendi muitas coisas que eu não sabia sobre mim, sobre os outros e sobre molho de tomate. Não é um presente, mas esse teste diário de paciência que torna autêntico o que sentimos e o que somos. Eu ainda não aprendi a ser romântica, mas acho que não há jeito para pessoas como eu. E essa é uma das várias coisas que eu não correspondo e que foi substancialmente necessária para que eu pudesse reconhecer uma das minhas (várias) limitações. Por fim, quando se ama alguém percebe-se um ser humano com defeitos e qualidades e a extravagância que lhe for inerente, mais que isso é preocupante, menos que isso, deficiente.


Boa semana!

quinta-feira, 26 de maio de 2011

Kit Escola sem Homofobia



Primeiramente, meus cumprimentos à presidenta Dilma Rousseff pela sua crítica ao Kit Escola sem Homofobia, vulgo kit anti-homofobia ou, para muitos, simplesmente kit gay.

O que você lerá aqui trata-se de uma opinião pessoal minha, aceito críticas, mas adianto nenhuma intenção de qualquer retratação, visto que me responsabilizo inteiramente por cada vírgula redigida.

      Eu não apoio o kit gay. Após obter todos os tipos de informação sobre o material e ter visto todos os vídeos que constariam na cartilha que visava ser distribuída pelo Ministério da Educação, entrei em total desacordo com o conteúdo visto.
      Não sou homofóbica, não promovo e sequer concordo com práticas preconceituosas e /ou excludentes desse caráter,acontece que eu realmente não vi NADA que legitimasse a proposta inicial dos grupos envolvidos. O material que seria distribuído aos adolescentes em nada passava a idéia de aceitação, flexibilização com relações homoafetivas, respeito ao homossexual, não houve sequer a incitação da não violência a qual, infelizmente, esse grupo se torna vítima.
      Houve uma falha infeliz quanto ao conteúdo e uma disparidade notória entre o assunto abordado e o real objetivo do kit. Em um dos vídeos, um adolescente que ainda está reconhecendo a própria sexualidade descobre sua bissexualidade, depois dessa consciência acerca dele próprio, resolve ser feliz do jeito que é, mesmo tendo que lidar com a discriminação. Agora eu pergunto: E? Em que esse kit vai despertar a ética dos alunos ou um pensamento mais direcionado aos direitos humanos? Onde foi empregado o dever dos nossos futuros cidadãos em respeitar o direito do próximo independente de sua cor, raça, religião, gênero ou opção sexual? Me mostre que direitos previstos na Constituição eles quiseram enaltecer. O que eu vi foi uma história elaborada a fim de promover a bissexualidade, porque, segundo o vídeo, assim o garotinho da história teria quase 50% de chance a mais de conhecer pessoas interessantes. Depois, esses mesmos grupos  idealizadores do projeto bradam a ‘quem tiver ouvidos ouça’ que o kit em nada faz apologia à homossexualidade. Ah não?
      O segundo vídeo que eu tive a curiosidade de analisar, tratava-se de duas lésbicas, que após serem filmadas juntas e seu vídeo ir parar na Internet, resolvem enfrentar juntas todas as barreiras e começam a namorar. Meigo! Para um romance. Não é o objetivo. Pelo menos não o que foi dito e discutido. Não que eu não concorde que insiram romances nas salas de aula! Nada disso! Por que quem sabe se os nossos estudantes lessem com mais afinco, absurdos como esse seriam evitados, porque sim, eu espero que esse material tinha sido tão mal desenvolvido por pura ignorância de quem o confeccionou.
      Ainda houve  um terceiro vídeo, este relatava a vida de Bianca, um garoto com transtorno de identidade de gênero ( deve ter um termo melhor, não estou a par) que sofre preconceito e quer ser tratado como mulher. Apesar de novamente fugir do objetivo principal do kit, eu não vou abordar muito acerca desse caso em especial, visto que esse ‘transtorno’ é de ordem psicológica e eu não tenho formação, autoridade, conhecimento ou moral para dissertar sobre este assunto. Tenho amigos transexuais e conheço de perto as suas dificuldades, tanto no âmbito de aceitação própria quanto familiar e social em geral. Por ser um tópico tão delicado caberia ao Ministério da Educação se empenhar muito mais na elaboração de um material realmente de qualidade para gerar a compreensão e consciência acerca de como lidar com essas situações ao invés de gastar o dinheiro público com cachê de amadores na confecção de um vídeo meia boca que ao final ... Não tem finalidade!
      A minha crítica não quer dizer que eu não apóie campanhas anti-homofobia nas escolas. Longe de mim! É importante, em tempos como este, que as pessoas nutram pelo menos o respeito ao direito do próximo. Direitos de opinar, de ter sua opção sexual, cidadania e de não sofrer represálias por isso. A escola não só pode, como DEVE orientar e formar cidadãos. Deve instruir os estudantes porque é constitucional e assegurado pelos Direitos Humanos. O que a escola não pode fazer é promover opções sexuais em detrimento de outras, tampouco influenciar de qualquer forma seus alunos sobre isso, porquanto é um direito pessoal.
      Sou cristã e, para acalmar os ânimos dos homossexuais que já devem estar desiludidos com a quantidade absurda de protestos feitos de forma indevida e por vezes agressiva ao material, gostaria de dizer que não se equivoquem com os radicalismos, porque o meu Deus não faz acepção de pessoas. Ele condena a prática e não os praticantes. Ele condena o pecado e não o pecador. Desta forma como poderia eu destratar um homossexual? E aos companheiros, esqueçam das regras ortodoxas e não percam o foco em suas discussões “não julgueis, para não serdes julgados”, não promovam o ódio, isso não faz parte do caráter de Cristo.

Até um futuro próximo!

terça-feira, 24 de maio de 2011

Sexismo, Geisy Arruda, Marcha das Vagabundas, títulos a combinar...

                Não vim falar de feminismo, até porque em algumas coisas não me enquadro nessa nominação. Mas reivindico publicamente o direito inalienável de uma mulher se vestir como lhe aprouver. Claro que esse direito não se resume às mulheres, porém são elas as mais hostilizadas com os dogmas machistas impostos por essa sociedade falida.
                Mesmo no Brasil, país-tropical-quente-pra-cacete, uma mulher é rotulada de vadia se veste algo com pouco pano. Aliás, vadia é o mais singelo dos insultos, os outros não citarei para não me ater a isso. O fato é é lamentável .  Episódios similares ao que promoveu a ex-estudante da UNIBAN, Geisy Arruda, a celebridade internacional ( pois é, pois é, pois é) continuam acontecendo. Não é raro que uma mulher seja discriminada por usar uma saia justa e essa discriminação vem de todos os lados, inclusive dos próprios namorados sob a desculpa de se estar ‘defraudando o próximo’. Eu não sou defensora do grupo mini (minissaias, mini-vestidos, etc) só revogo o direito de uma mulher de se vestir como se sentir melhor. E isso não é apologia ao feminismo, mas uma crítica à sociedade retrógrada que infelizmente em pleno século XXI em que os holofotes pregam o desenvolvimento, as pessoas se portarem de maneira tão provinciana.
                No começo do mês, no Canadá, após o comentário infeliz de um policial acerca dos trajes das estudantes que dizia que para evitar o assédio sexual, elas deveriam parar de se vestir como “vagabundas”, algumas mulheres canadenses ( e alguns homens também, vale citar que felizmente nem todos são adeptos desse comportamento machista) fizeram a “SlutWalks” que ao pé da letra significa “ Marcha das Vagabundas” na qual o objetivo visou protestar a prática infeliz de responsabilizar as vítimas pelas práticas de estupro. A passeata reuniu mais de 3 mil pessoas e repercutiu em países como Austrália, EUA, Holanda, Suécia, entre outros. Eu espero realmente que um dia as brasileiras tomem a mesma coragem e não fiquem se reprimindo por causa dessa “ditadura social”. Quanto a mim, me dou ao direito de me vestir como eu achar melhor e ninguém tem que pensar nada, aliás, pensar... Eu sinto falta de levantes intelectuais e não de preconceitos pseudo-moralistas.
Abaixo fotos da primeira SlutWalk. 









"A dress is not a Yes". :D

Boa semana!


sábado, 7 de maio de 2011

Faz xixi no banho ?!



Está comprovado! Urinar durante o banho ajuda na conservação da água potável do nosso planeta. Como? Uma coisa de cada vez. Provavelmente, alguém deve ter ouvido falar sobre a campanha da SOS Mata Atlântica que visa à economia de água do planeta. A campanha vem mostrar que é possível economizar mais de 4.000L de água potável por pessoa em 1 ano fazendo xixi no banho.
O próprio site www.xixinobanho.org.br afirma que o xixi é composto por 95% de água e os outros 5% são uréia, sal, etc. Desta forma, não transmitirá doença alguma, mas vale lembrar de fazer xixi no início do banho, assim, a água corrente levará tudo embora. O que evita possíveis odores.


“ Fazendo xixi no banho, cada pessoa economiza pelo menos uma descarga por dia, e vale lembrar que as descargas se utilizam do reservatório de água potável das cidades. O xixi no banho, portanto, economiza água potável”.
É óbvio que a proposta não resolverá o problema de escassez de água em âmbito regional, nacional ou mundial, mas fica essa dica bacana que ajuda a conservar o recurso hídrico e, além disso, contribui para uma tarifa de água mais baixa. Você economiza em dobro.

Falando nisso...

Eu sei que para muitas pessoas parece complicado, por isso, criei esse tutorial que visa facilitar e orientar os principiantes [noobs].

Tutorial de Como Fazer Xixi no Banho:

1. Lembre-se que você deve fazer DURANTE o banho, assim, certifique-se de que você está sem roupas;

Mais especificamente as roupas de baixo ( a não ser que você urine por cima) se você não tem o hábito de banhar-se sem roupas, quebre a rotina.

2. Procure uma posição confortável ;

Sim, a posição é muito importante, primordial eu diria. É ela quem definirá se a prática será limpa ou se você terá uma chuva dourada atingindo o céu ( para os meninos e/ou meninas criativas). Retomando, procure uma posição confortável, pode ser a sua posição habitual, apenas certifique-se de atingir o ralo ( você não pensou que era na pia, hm?). Atingir o ralo é muito importante para a higiene (?) do seu banheiro.

Perguntas frequentes:

"Meu órgão é torto, como devo me posicionar?"

Resp: Posicione-se de forma que o seu pintinho se localize de forma diagonal ao ralo, seja na esquerda ou na direita, tanto faz.

"Sou menina, como devo proceder?"

Resp: De preferência fique acocada próxima ao ralo, afinal você não vai querer molhar suas pernas com a própria urina, não é mesmo?

" É assim que você faz?" - refente à resposta acima

Resp: Não. Minha cirurgia de troca de sexo deixou sequelas e... Brincadeira.

" Sou menina e consigo fazer em pé, devo seguir sua sugestão?"

Resp: Medo de você.

3. Mije.

You know how... ( eu espero).

Fez isso? Parabéns! Você contribuiu para a economia de água! Sinta-se orgulhoso.


KEEP PISSING!
















terça-feira, 3 de maio de 2011

PORRA!

Este é um artigo sobre Ciência, mas não se trata de Lupus

Because... 




Segundo um estudo de pesquisadores britânicos, foi constatado que xingar pode reduzir a sensação de dor. "Quando diziam palavrões, os participantes conseguiam manter suas mãos dentro de baldes contendo água gelada por mais tempo".
O estudo foi feito com 71 voluntários com idades entre 18-46 anos que preencheram um formulário indicando com que frequência costumavam dizer palavrões.
Os resultados, que comparavam os índices de tolerância a dor com e sem palavrões, indicaram que os participantes que xingavam com mais frequência no dia-a-dia conseguiram menos acréscimo de tempo ao xingar.


Desta forma, se por um lado xingar pode ser benéfico em situações de dor, há evidências de que, se você xinga com frequência, o "poder" do xingamento não estará lá quando você precisar.

Cientificamente...

Partcipante que xingava: aceleração do ritmo cardíaco + resposta fisiológica do comportamento agressivo = resposta física. Capice?











Conclusão: Xinguem menos, caralho! 

domingo, 1 de maio de 2011

À espera das virgens...



Na madrugada de hoje, momento de euforia em Washington com o pronunciamento do presidente Barack Obama que anunciou a morte do terrorista islâmico Osama Bin Laden. De acordo com as  notícias: "Segundo Obama, um pequeno grupo de agentes americanos realizou a operação que matou Bin Laden em um complexo no Paquistão e capturou o corpo do líder da Al-Qaeda." Neste momento este deve ser o assunto mais abordado pela mídia internacional após o casamento do príncipe da Inglaterra (argth!) Para quem acompanhou, através do meio de comunicação, o desastre das torres gêmeas, custei a acreditar que não passasse de sensacionalismo, ideia abortada com um clique. Foi de conhecimento comum o caráter explosivo [literalmente] do terrorista líder da Al-Qaeda devido ao seu curriculum extenso de ataques terroristas que abalaram as estruturas americanas. 
"De acordo com a rede de televisão americana CNN, Bin Laden foi morto em uma mansão nos arredores de Islamabad, no Paquistão."
Não vou citar nada sobre extremismo religioso porque seria imprudente, visto que nem todas as pessoas submetidas a tal possuem um histórico de represália a outros povos. Não sei o que a Casa Branca fará com o corpo, nem tenho informações acerca de como se deu a morte, provavelmente uma desculpa esfarrapada e honras às forças armadas envolvidas na missão que encerrou o caso da terrível história de dor e sofrimento dos pobres americanos [coitadinhos, tsc].
Francamente, não sou simpática à parte norte desse continente e com a morte dessa celebridade internacional, só espero que não se desperte na parte oriente um sentimento mártir percursor de novos desastres.
[ Na verdade eu espero realmente que o Osama esteja com as suas trocentas virgens porque é necessária muita malandragem ou merda na cabeça para fazer o que esse cara fez e se alguém for comentar alguma coisa quanto a isso, tô me lixando porque eu me dou ao direito de ter a opinião que eu quiser.]

Falando nisso...



Um desejo de todos os brasileiros...






Enquanto isso na Índia ...



Boa segunda-feira!


quarta-feira, 27 de abril de 2011

Loucos para todos os gostos...







Foi notícia. O jovem tecladista da foto acima teve a excelente ideia de, em uma apresentação, se matar a facadas.
Segundo jornais: "Kipp Rusty Walker teria enfiado uma faca de 15 centímetros em seu peito diversas vezes, enquanto a plateia aplaudia, achando que se tratava de uma performance alternativa."
Cerca de 15 pessoas estavam presentes no café Strictly Organic Coffee Company para prestigiar os amadores. No início, as pessoas acharam que se tratava de uma performance, ao perceberem que não se tratava de teatro, o jovem foi encaminhado para a emergência, mas já era tarde demais.

Falando em loucos menos ácidos:



Um encanador inglês decidiu fazer nada menos que uma tatuagem dos noivos reais nos dentes. Ele gastou o equivalente a cerca de  R$ 2.570,00 na homenagem. De acordo com um site britânico, Barmy Baz Franks, de 29 anos, passou seis horas na cadeira do dentista para fazer os retratos.A arte temporária tem duração de três meses. Notícia na íntegra aqui

Eaí? Alguém se arrisca a tatuar o rosto da Dilma no dente? De qualquer forma fica a dica!

terça-feira, 26 de abril de 2011

Mudando de Assunto...


Depois de uma jornada de busca e uma era de espera, a moça acima foi encontrada nas localidades do estreito de Bering. Tenho a certeza de que agora Sid está muito feliz por ter reencontrado a irmã.

Prólogo




Não existe motivo específico para a criação deste blog.

Eu admito muitas vezes estar alheia às redes sociais. Seja por desinteresse, falta de tempo ou falta de vontade mesmo. Pensando bem, qual a necessidade de tantos sites de relacionamentos? Facebook, Orkut, Myspace, Twitter... Ressaltando que é raro encontrar alguém que não utilize o MSN. Recentemente, sou interrompida das minhas atividades ao ser questionada por alguém se eu comentei em foto de fulano, se eu vi as novas atualizações de não-sei-quem. Para quê? Em que isso acrescenta alguma coisa na minha vida? O que eu vejo é uma quantidade massiva de pessoas em busca de destaque. Isso não ruim, eu mesma admito ter cadastro em alguns desses sites, apesar de utilizá-los de forma exporádica. A crítica se dá à forma na qual essa busca vem sendo feita. As pessoas não buscam se destacar pelas suas habilidades, mas sim exibir seu corpo tanto quanto possível, apoiar modinhas para serem aceitas em algum grupo social, ou , até mesmo, com o simples objetivo de dizerem ao mundo que existem. Pena que essas pessoas não pensam da mesma forma quando se trata de opinar sobre política ou de exercer seus direitos como cidadãos. Porque para estas pessoas uma conta no Orkut as torna real, mas infelizmente um título de eleitor não. Não vou começar uma discussão socio-política, seria fatigante demais! Só acho incríveis os mecanismos aos quais as pessoas se submetem sem atentarem para coisas bem mais importantes. Por isso, aproximam-se de pessoas que estão do outro lado do mundo e se distanciam de quem está a passos de distância. Enfim, dedique mais tempo vivendo do que "retweetanto" um dia você vai me agradecer. (Ou não).